quarta-feira, 14 de março de 2012

|MIGUEL VIEIRA| 38ª ModaLisboa


VESTIR O FADO

A busca nunca termina, e a descoberta é o elixir da vida. Mas mais ainda que descobrir, redescobrir pode ser algo mágico.

Hoje, a busca é em torno de nós próprios, dos nossos sentimentos, da nossa alma, das nossas raízes...
Lentamente, a vida recomeça a pulsar nos bairros tradicionais e, nas casas de fado, novas vozes se fazem ouvir.

Mas se o fado é antigo, não se pode dizer que ele seja antiquado, e esta geração de intérpretes não se limita a
reproduzir a memória dos seus antepassados, eles estão também a mudar o fado. Bebem nas suas raízes, na saudade, e acrescentam-lhe novas expressões, provando que o fado nunca morre.

Além de um “cantar” diferente, estas novas sonoridades emprestam ao fado uma nova cara, vestindo-o de forma mais contemporânea...





















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